segunda-feira, 12 de julho de 2010

Os Primeiros Sinais Do Alcoolismo

A necessidade de entender os primeiros sinais do alcoolismo não pode ser negligenciada.Somente a detecção precoce poderá ajudar você ou um ente querido a procurar ajuda e suporte rapidamente. A discussão sobre como detectar que alguém é um alcoólatra geralmente é difícil uma vez que as pessoas frequentemente não concordam que estão sofrendo do vício de bebidas alcoólicas.
O dependente é aquele que toma uma ou duas garrafas por dia ou a pessoa que sente a necessidade de beber a todo instante durante o dia? A idéia deste artigo é ajudar você a descobrir se um amigo ou parente está bebendo em excesso.
Um dos primeiros sinais de alcoolismo a se levar em conta é o fato de beber sozinho. Quando você ou um conhecido gosta de beber sem nenhum amigo por perto, em geral este pode ser um sinal de que está tendo forte necessidade de álcool. Pode significar também que você está buscando consolo na bebida e fazendo uso dela com a finalidade de conter algum sentimento reprimido seu. É muito comum, por exemplo, encontrar pessoas recém-divorciadas se afundando na bebida.
Outro sinal a se detectar são as mudanças de comportamento. Se você só faz algumas coisas quando bebe bastante, coisas que normalmente não faria, isso pode ser um sinal também.
Discussões e agressões no casamento também são um fator observado nas pessoas com problemas com a bebida. Quando o vicio em álcool torna-se algo normal, ele freqüentemente causa muito sofrimento para o conjuge e filhos. Como resultado, esteja atento para estas mudanças.
Outro sinal comum é a dependência excessiva do álcool. Se a pessoa não consegue trabalhar sem tomar algumas doses antes, por exemplo, isso é um sinal precoce de alcoolismo. Se para ela for desafiante concentrar-se de forma construtiva e agir eficazmente no trabalho sem o uso da bebida, definitivamente este é um sinal de que a pessoa precisa de ajuda sem demora.
Se as pessoas ao redor estão sempre questionando o seu nível de consumo de álcool, pode este também ser um sinal de alcoolismo. Muitas vezes, o viciado não percebe que está bebendo além do normal e tende a negar o consumo excessivo.
Se um ou mais destes sinais forem detectados, o que você ou o seu parente podem fazer?
É extremamente recomendável que pare de beber imediatamente. Comece por livrar-se de todas as garrafas de bebida de sua casa, escritório, e ao seu redor. Além disso, é adequado procurar e se inscrever em algum grupo de tratamento para alcoólicos, que existem na maioria das cidades.
Se estes passos não forem suficientes, é recomendável que você procure apoio em uma clínica de reabilitação onde profissionais qualificados serão capazes de ajudá-lo a deixar o vício do álcool de uma vez por todas.

Riscos De Fazer Tatuagem Ou Piercings

A atitude de tatuar o corpo ou de colocar brincos em partes não convencionais pode até revelar uma personalidade destacada com um toque de rebeldia, determinação, talvez , seja buscando isso mesmo que cada vez mais pessoas estão aderindo a essemodismo. Tatuar o corpo significa introduzir pigmentos na derme. Modismo ou não, o uso tanto de tatuagens quanto de piercings tem seu preço. A pessoa se expõe a riscos de contaminação por bactérias que causam infecções como impetigo ou por vírus que causam doenças como a hepatite, a Aids, a sífilis e muitas outras. A contaminação acontece porque os procedimentos nem sempre são realizados em boas condições de higiene. Em muitos casos, agulhas são reutilizadas e, como há sangramento da região que vai ser trabalhada, até o dedo ou algodão utilizado para estancar o sangue pode transmitir doenças.

Também podem surgir reações alérgicas e cicatrizes indesejáveis como as queloideanas. E se a pessoa tem algum tipo de doença dermatológica, como psoríase, vitiligo e verrugas, estas podem aparecer nos locais do trauma. Não existem locais no corpo mais seguros para piercing ou tatuagens. A cicatrização em mucosas, em geral, é mais fácil e sem marcas. Entretanto, permanece o risco das infecções.
Se a pessoa decide mesmo realizar o procedimento, a escolha do profissional e da clínica deve ser consciente. Devem ser evitados locais que não tenham o selo de qualidade da Secretaria de Saúde. Esse documento é a garantia de que o estabelecimento segue as condutas mínimas de higiene recomendadas.
A escolha do profissional também é muito importante. "O resultado imediato, tanto de piercings como de tatuagens é sempre muito bom. Entretanto, a médio e longo prazo podem aparecer problemas e o profissional deve deixar isso muito claro para quem se dispõe a realizar um desses dois procedimentos". 

As chamadas "maquiagens permanentes", feitas especialmente nos olhos ou nos lábios, o cuidado deve ser ainda maior porque as chances de reversão são ainda menores que em outros tipos de tatuagens. Isso sem falar que o risco de doenças é maior devido à sensibilidade das regiões onde são feitas. Na tatuagem, devem ser observadas as características das tintas, como sua atoxicidade e prazo de validade. Quando aos piercings, também devem ser atóxicos e constituídos de material biocompatível, reconhecidamente apto para implante subcutâneo e de qualidade tal que evite riscos à saúde. Deve ser exigido, por exemplo, que o material, como lâminas e agulhas seja retirado de invólucros lacrados, na frente do cliente, e depois descartado. Os estúdios também precisam de um local específico, onde são processadas a limpeza a desinfecção e esterilização dos materiais. O profissional tem de estar uniformizado, com as mãos lavadas e usando luvas, portando máscara e touca, além de avental de cor clara. Antes de qualquer aplicação, tratar a higienização do local onde o cliente for receber a aplicação. Por isso, a escolha deve ser consciente. E mesmo que o resultado imediato seja bom na maioria dos casos, ao decidir por realizar o procedimento, a escolha de um profissional especializado é imprescindível.

A Importância Da Prática De Atividade Física Para A Saúde

Introdução
A atividade física, dentro da sua história, tem fundamental importância para a vida das pessoas de modo geral, sejam elas crianças, jovens, adultos ou idosos, pois ajuda a desenvolver o corpo, a mente e a coordenação de movimentos, isso fazendo com que as mesmas tenham um melhor quadro de saúde. Essas atividades devem ser praticadas desde crianças, pois as pessoas que praticam esse tipo de atividade têm a probabilidade de que ocorra um menor risco para o desenvolvimento de doenças e/ou incapacidades funcionais, logo terão uma melhor saúde e em conseqüência disto, uma vida mais longa e deixando de praticá-las você pode inconscientemente estar comprometendo o funcionamento do seu corpo e muito provavelmente sua saúde.
Desenvolvimento
A atividade física regular tem sido reconhecida por seus efeitos saudáveis nos praticantes (ACSM, 1998; Pate, Pratt, Blair, Haskell et alii, 1995; Shephard, 1995; Blair, 1993; Berlin & Colditz, 1990) apud (PALMA, A.,2000).
A atividade física pode ser relacionada a alterações positivas para combater ou prevenir o aparecimento de diversas doenças, tais com: doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, osteoporose, hipertensão, acidente vascular cerebral, entre outras.
Dentro da atividade fisica há também a aptidão física. Segundo Francisco José Gondin Pitanga (2002) “A atividade física e a aptidão fisica são duas diferentes, porém interrelacionadas formas de medida. A primeira é uma opção comportamental, enquanto a segunda é parcialmente determinada por fatores genéticos, sendo que atividade física regular pode melhorar a aptidão física”.
De acordo com isto, podemos ver que temos geneticamente a aptidão física, mas para desenvolvermos a mesma se torna necessário a pratica de atividades físicas que proporcione esse desenvolvimento.
"A atividade fisica tem sido caracterizada como qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética, que resulta num gasto energético acima dos níveis de repouso. A aptidão física tem sido definida como a capacidade de realizar as atividades físicas, sendo dependente de características inatas e/ou adquiridas por um individuo (Caspersen, Powell & Christenson, 1985) apud (GLANER, M. F., 2002)."
Desta forma, este comportamento inclui todas as atividades realizadas diariamente, quer seja no trabalho, no lazer e nas demais atividades como: alimentar-se, vestir-se, entre outras.
Segundo Maria Fátima Glaner (2002), a aptidão física é abordada de duas formas: aptidão fisica voltada às habilidades esportivas e a aptidão física relacionada à saúde.
Hoje, sabemos que a incidência de maiores problemas de saúde é entre jovens, adultos e idosos, são entre os que têm uma vida sedentária, vida parada, sem nenhum tipo de atividade fisica. Sabemos também que as atividades físicas proporcionam aptidões que só vem a ajudar no desenvolvimento e na prevenção de problemas. Então pra que ficar com a vida sedentária sujeita a doenças ao invés de praticar atividades físicas e ter uma boa saúde e um maior tempo de vida? Isso vai da vontade de cada um.
O sedentarismo já é visto como fator de risco primário para as doenças cardiovasculares.
Segundo Guedes et al (2002):
"No campo da saúde, componentes na aptidão fisica procuram abrigar atributos biológicos que possam oferecer alguma proteção ao aparecimento e ao desenvolvimento de distúrbios orgânicos induzidos por comprometimento da condição funcional. Em contrapartida, aptidão fisica relacionada ao desempenho atlético inclui aqueles atributos necessários exclusivamente ao desempenho a pratica mais eficiente dos esportes."
Muitas vezes, vários problemas de saúde constatados nas pessoas, são de sua própria genética, ou seja, é uma característica hereditadaria ou doenças hereditadarias, que vem a ser um conjunto de doenças genéticas caracterizadas por transmitir-se de geração em geração que se pode ou não manifestar em algum momento de suas vidas, que pode ser prevenida se houver o comprometimento das pessoas em se manterem saudáveis, portanto, praticarem algum tipo de atividade física, pois segundo Bentham, citado por Lewis (1986, p.1100) apud Alexandre Palma, “A noção de saúde tem sido traduzida como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades”. Por isso, as pessoas devem se cuidar de todas as formas, se prevenirem contra doenças genéticas ou doenças que venham a adquirir durante o passar do tempo.
A forma de se alimentar das pessoas, nem sempre são saudáveis, esse é um dos fatores que causam diversos problemas de saúde nas mesmas.
Tomando por base o fato da obesidade, vemos que hoje, no Brasil, há um grande índice de pessoas que adquirem esse problema. Muitos fatores contribuem para que isso aconteça, entre eles: longas horas em frente a uma televisão ou computador ao invés de fazer qualquer tipo de pratica esportiva; lavar roupa com o auxilio de uma maquina de lavar ao invés de fazê-lo manualmente, esses e vários outros fatores contribuem para que as pessoas se tornem sedentárias, não façam nenhuma atividade que lhe proporcione o movimento do corpo e ocorra a perda de calorias e o gasto energético através da atividade. O consumo alimentar dessas pessoas é de forma exagerada, um consumo além do normal, prejudicial à própria saúde, pois, se não houver uma prática esportiva ou qualquer outra atividade física, só vai provocar o acumulo de gorduras que mais tarde pode-se levar até a uma doença mais grave.
Relacionado à obesidade, o Ministério da Saúde do Brasil, citado por Cristina Pinheiro Mendonça e Luiz Antonio dos Anjos, produziu os dez passos para o peso saudável, aqui estão alguns deles: comer frutas e verduras variadas, pelo menos duas vezes por dia; nunca pular refeições; aumentar a atividade física diária, ser ativo é se movimentar, evitar ficar parado, isso pode ser feito em qualquer lugar; acumular trinta minutos de atividade física todos os dias, entre outros que podem a vir combater a obesidade se forem seguidos e obedecidos por as pessoas que sofrem desse problema. O Ministério tem com esses passos o objetivo de aumentar o nível de conhecimento da população sobre a importância da promoção a saúde, de manter o peso saudável e de se levar a uma vida ativa; modificar atividades e praticas sobre alimentação e atividade física e prevenir o excesso de peso.
Na atividade física com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL - colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas.
Conclusão
Diante disto podemos ver que a prática regular de exercícios físicos é de fundamental importância, pois se acompanha de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras e que muitos benefícios são adquiridos através da prática de atividades físicas, como: diminuição da ansiedade, melhora da auto-estima, prevenção da depressão, uma melhor qualidade do sono, mais disposição para as atividades diárias e mudança significativa no humor, são apenas alguns deles.
Cada pessoa pode perceber mudanças em seu corpo, mente e também no aspecto social e afetivo quando realiza atividades físicas, então o melhor a se fazer é se manter sempre saudável, longe de qualquer doença.
Referencias:
  • PALMA, Alexandre. Atividade física, Processo saúde-doença e condições sócio-econômicas: uma revisão de literatura. São Paulo: Revista Paulista de Educação Física, 2000.
  • GLANER, Maria Fátima. Nível de Atividade física e aptidão física relacionada AA saúde em rapazes rurais e urbanos. São Paulo: Revista Paulista de Educação Física, 2002.
  • PITANGA, F.J.G. EpidemiologiaAtividade Física e Saúde.  Brasília: Revista Brasileira de Ciência do Movimento, 2002.
  • MENDONÇA, Cristina Pinheiro & ANJOS, Luiz Antonio dos. Aspectos das práticas alimentares e da atividade física como determinantes do crescimento do sobrepeso/obesidade no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2004.
  • GUEGES, Dartagnan Pinto; GUEDES, Joana Elisabete Ribeiro Pinto; BARBOSA, Decio Sabbatini & OLIVEIRA, Jair Aparecido de. Atividade física habitual e aptidão física relacionada a saúde de adolescentes. Brasília: Revista Brasileira de Ciência do Movimento, 2002.
  • LEONARDO, Miguel. Noções de elementares de pesquisa cientifica. 3ª ed. Serra Talhada: GDM Gráfica, 2008.
  • http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4772&ReturnCatID=1774, capturado em 09/03/09.
  • http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=94, capturado em 09/03/09.

Saladas - As Vitaminas e Sais Minerais Encontrados Nelas

A nossa alimentação é muito mais importante e complexa do que simplesmente a ato de levar o alimento à boca. Todo alimento deve ser visto como uma parte de nós. Sendo assim, uma alimentação balanceada traz harmonia e equilíbrio para o nosso organismo. Cabe aí, usar a tão conhecida e famosa frase "Somos o que comemos".
Se quisermos ter uma alimentação equilibrada devemos incluir as saladas em nosso cardápio, pois elas ajudam na hidratação do nosso organismo, são de fácil e rápida digestão e ricas em nutrientes necessários ao nosso organismo.
Existem muitas vantagens de se consumir saladas. Se as consumimos antes dos pratos quentes, sentiremos aumentar a saciedade e isso nos levará a reduzir o consumo de alimentos mais calóricos. Por possuírem baixo teor calórico, contribuirão para a perda de peso. Também encontramos nas saladas as fibras, vitaminas, minerais e energia que ajudam a melhorar o funcionamento do nosso organismo. Além disso, são de preparo rápido e fácil.
O consumo de saladas tem também algumas desvantagens. As saladas preparadas com verduras e legumes com dose alta de agrotóxicos, se não lavados e preparados corretamente, podem causar sérios danos à nossa saúde. Assim como o uso contínuo de legumes enlatados em saladas não são indicados, pois eles contêm quantidade alta de sódio, podendo acarretar em nosso organismo, problemas circulatórios.
As receitas de saladas feitas com legumes enlatados não apresentam a mesma quantidade de vitaminas e minerais que as preparadas com legumes e verduras frescas. Segue abaixo uma lista das vitaminas e os legumes e verduras onde são encontradas:
  • Vitamina A – no espinafre, chicória
  • Vitamina B – espinafre, berinjela
  • Vitamina B6 – vegetais de folhas verdes
  • Vitamina B9 – vegetais de folhas escuras
  • Vitamina C – alface, tomate, cenoura, espinafre, nabo, repolho
  • Vitamina K – vegetais em geral
Nas saladas encontramos também os minerais. Veja alguns exemplos:
  • Tomate – potássio, sódio, fósforo, cálcio e ferro
  • Repolho – potássio, cálcio e fósforo
  • Alface – (Cálcio, fósforo e ferro)
  • Espinafre – iodo, enxofre, fósforo e ferro
  • Cenoura – fósforo, potássio, cálcio e sódio
  • Chicória – cálcio, fósforo e ferro
  • Batata – fósforo e potássio
Os temperos são de grande importância nas saladas, sendo os mais indicados os que além de dar mais aroma e aparência, também beneficiam a saúde com os temperos feitos com o azeite de oliva ricos em vitamina E, vinagre que contém poucas calorias, alho que ajuda na prevenção de doenças circulatórias e tem ação anti-inflamatória, orégano e manjericão que possuem propriedades antioxidantes, salsa, rica em betacaroteno e vitamina C e cebola, rica em vitamina A e vitamina B1.
Um ponto a se lembrar é que as pessoas com problemas de gastrite ou úlceras devem evitar o vinagre. Há os temperos que podem tornar uma salada em um alimento calórico como a base de gordura animal, os molhos rosé e tártaro. Alimente-se bem. Inclua no seu cardápio receitas diversificadas de saladas como uma receita de Mousse Tropical de Manjericão ou uma receita de Salada Colorida de Fusili.

FATORES QUE PREDISPÕEM O ABORTO ESPONTÂNEO EM MULHERES DE 20 A 35 ANOS

Introdução
 O aborto é descrito como um problema de saúde pública e, apesar dos avanços tecnológicos e culturais ainda é visto envolto em tabus, preconceitos e descriminações caracterizando-o como uma questão polêmica desde a antiguidade.1 Comumente ouvimos falar de casos em nosso meio familiar, círculos de amizades e vizinhos, com envolvimento de aspectos econômicos, educacionais e religiosos.1,2 A legislação brasileira considera o aborto como um ato criminoso, mas, ao mesmo tempo possibilitando a não punição em alguns casos específicos, ou seja, quando a gestação coloca em risco a vida da mãe, em gravidez em casos de anencefalia e quando a mulher é vítima de violência sexual.3-6 Os valores cristãos reafirmados pela igreja católica, tem como argumento de defesa  à vida como sendo um dom dado por Deus, para justificar sua posição contrária a legalização do aborto, e a valorização da mulher que ao ser violada deve sacrificar-se e gerar o fruto dessa violação, tornando assim o aborto um crime contra o feto.2,7,8 Mediante uma sociedade que condena este ato como criminoso e inadmissível a mulher é pré-julgada culpada; tendo ela provocado ou não o aborto, sentindo-se constrangida, em procurar assistência e declarar seus abortamentos, dificultando assim a notificação do fenômeno.2,4,8,9 Por serem muitas vezes realizados sob condições precárias sem condições sanitárias e por profissionais despreparados, resultam em seqüelas à mulher ou até mesmo causam a morte.9 Segundo o Ministério da Saúde (MS), foram realizados em 2005 um total de 1.054.243 de abortos no Brasil.8,9
Em nossa trajetória como graduandas de enfermagem tivemos a oportunidade de estarmos observando um número maior de abortos espontâneos em mulheres de 20 a 35 anos. Embasados em conhecimentos teóricos e práticas no ensino clínico, despertou-nos o interesse de levantarmos quais os fatores de risco que estão associados a este tipo de aborto.
Encontramos na literatura científica a definição de aborto sendo a interrupção ou a expulsão do embrião ou feto, com menos de 500 gramas ou idade gestacional inferior a vinte semanas,
existindo ou não a evidência de vida sem interferência deliberada, seja ele induzido ou espontâneo.(1-3,9) Existem várias classificações de aborto: provocado (eletivo): é quando a mulher ou outra pessoa executa alguma ação proporcionando a eliminação do concepto, recorrente (habitual): é quando a mulher tem de dois ou mais episódios de abortamentos seqüenciais, e o espontâneo: aquele que ocorre naturalmente sem interferências deliberadas.(10,11) A fisiopatologia do aborto espontâneo, foco de nossa pesquisa, é caracterizada pela ocorrência de alteração necrótica do tecido adjacente e sangramento da decídua basal, com a separação do ovo, embrião ou feto, estimulando a contração uterina resultando na expulsão do produto da concepção, diagnosticado pela presença de dilatação cervical ampla, com projeção do conteúdo.(10) Podem ser observados sintomas exacerbados de dor e sangramento, com ou sem a presença de coágulos.(10) Podendo ocorrer de várias maneiras de acordo com a sua natureza: ameaça de aborto, aborto completo e incompleto, associados a fatores anatômicos endócrinos, genéticos infecciosos, imunológicos e fatores extrínsecos.(9,11-13) Diante dessas ocorrências, estima-se que a taxa de perdas precoces entre as gestações clinicamente reconhecidas estejam entre 12% e 15%, afetando cerca de 3% da população em idade reprodutiva.(9) Tendo o risco da próxima gestação progredir em perdas de forma sucessiva quando comparados a casos de um ou dois abortos, com probabilidade de um terceiro ocorrer entre 17% a 35% e o quarto entre 25% a 46%. (9)
O Enfermeiro frente a este tipo de situação exerce um papel importante, sendo assistência à mulher vítima de um aborto que além do quadro físico apresenta uma fragilidade emocional neste momento, requerendo uma assistência não somente técnica, mas também voltada ao psicológico. Devido aos sentimentos de culpa é comum estas mulheres apresentarem episódios depressivos podendo agravar seu quadro clínico. Os enfermeiros são profissionais qualificados e devem ter como conduta, o bom senso, centrando os cuidados de forma holística integral abrangendo os aspectos fisiológicos e psicológicos, proporcionando uma assistência humanizada, individualizada, desvinculada de pré-julgamentos, com oportunidades de diálogos onde a mulher expresse seu sentimento de perda. (14)
Diante do pressuposto objetivamos através deste estudo, analisar os principais fatores de riscos associados ao aborto espontâneo a fim de atualizarmos e aprofundarmos conhecimentos sobre a assistência integral à mulher, seja em benefício à promoção da saúde na gestação diminuindo incidências deste acontecimento, ou a recuperação durante a convalescença, contribuindo desta forma para uma diminuição da mortalidade materna advinda de complicações posteriores ao aborto espontâneo. (10,14)
Objetivo
Identificar os principais fatores associados ao Aborto Espontâneo em mulheres na faixa etária de 20 a 35 anos.
Metodologia
Tratou-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa realizada na Clínica Cirúrgica de um Hospital Geral localizado no município de São Paulo.  Os procedimentos éticos da pesquisa em saúde foram considerados, o projeto foi submetido à aprovação do hospital onde foi realizado o estudo e, posteriormente, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da mesma instituição. Os sujeitos desta pesquisa foram 11 mulheres com história de aborto espontâneo, com idade gestacional de até 22 semanas, de 20 a 35 anos, independentes do estado civil, religião ou raça, cor e escolaridade, que aceitaram participar do estudo. A pesquisa  ocorreu no período de janeiro a março de 2009 . Foram apresentados os objetivos da pesquisa e a garantia do anonimato com base na resolução 196/96. As interessadas em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento e a preencheram uma ficha de identificação, que serviram para caracterização dos sujeitos.
Foi utilizado um questionário pré estruturado contendo 10 (dez) questões fechadas, sendo 4  questões de identificação pessoal e 9 (nove) relacionadas a fatores associados ao aborto. A coleta de dados foi realizada pelas próprias pesquisadoras.
Resultados e Discussões
Este estudo procurou identificar,os inúmeros fatores que desencadeiam e que estão envolvidos direta ou indiretamente, na situação de abortamento espontâneo. Sendo alguns bastante particulares, relacionados às condições sócio-econômicas, a história reprodutiva, à exposição ambiental e ocupação da mulher.
Observou-se maior concentração de mulheres com idade de 30 a 35 anos (64%), estando de acordo com os dados encontrados nas referencias bibliográficas. Tendo em vista que a grande maioria das mulheres dão preferências a sua formação e realização profissional, deixando em segundo plano a questão da maternidade, enfrentando os problemas relacionados à fertilização 1 .
Quanto ao estado civil, obtivemos os seguintes dados: 64% eram casadas; 27% eram solteiras e 9% em união consensual. O que, nos deu um resultado relevante, pois de acordo com as referências bibliográficas há uma maior incidência em mulheres solteiras.
No que diz respeito à escolaridade houve um significativo resultado, 46% das pacientes já possuíam ensino médio completo, 45% superior e 9% 1ºgrau completo. Dessa maneira, notou-se que boa parte das mulheres, é instruída e tem conhecimento sobre o tema.
De acordo, com as posições sócio-econômicas das pacientes estudadas identificamos renda familiar entre 3 e 4 salários mínimos em 55% das entrevistadas, mais de 5 salários em 36% e 1 e 2 salários em 9%. Nota-se que a mulher passou a fazer parte da renda familiar de forma incisiva.
Com relação ao número de gestações anteriores, salienta-se que 46% eram primigestas em condições de abortamento espontâneo, experiências muitas vezes frustrantes e determinantes na vida dessas mulheres, onde há a necessidade de tratamentos para amenizar esse sofrimento e sentimento de perda, impotência e culpa.
Quando se trata da observação da idade gestacional por vigencia do aborto, a população estudada apresentou uma média de 46% com idade gestacional entre 10 e 15 semanas de gestação, 27% entre 5 e 9 semanas e 27% entre 16 e 20 semanas. Ou seja, houve predominancia do evento no primeiro trimestre gestacional.
Uma constatação marcante fica por conta do aumento do número de mulheres primigestas (82%). Constatou-se que somente 18% delas, referiu ter pelos menos uma gestação anterior.
Identificamos um percentual de 9% de mulheres portadoras do Diabetes Gestacional e 91% nunca teve ou ainda desconheciam a doença.  Essa disfunção pode ser observada em mulheres com deficiência parcial ou completa na função das Ilhotas de Langerhans em que ocorre a intolerância a glicose, carboidratos e proteínas.
Este dado nos leva a salientar a importância de uma efetiva política de prevenção no âmbito da saúde da mulher, tratando-se de uma patologia freqüente na gravidez, que pode ser considerado um fator determinante para ocorrência de aborto espontâneo.
 No geral 9% da amostra era  tabagista , 27% consumiam bebida alcoólica, 18% apresentavam diagnóstico de Infecção do Trato Urinário e nenhuma apresentava diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica. Destas mulheres somente 36% disseram ter planejado a gravidez, junto com o marido, estudando as condições financeiras e psicológicas.

Conclusões
Esse estudo foi realizado em uma população fechada composta por uma amostra de 11 mulheres em condições de abortamento espontâneo, não expressando a realidade brasileira. As características predominantes foram: maiores de 35 anos, casadas, com ensino médio completo, renda familiar entre 3 e 4 salários mínimos, primigestas,gravidez não planejada, com o evento do aborto ocorrido no 1 trimestregestacional.
Referências
  1. Boemer MR, Mariutti MG. A mulher em situação de abortamento: um enfoque existencial. Rev Esc Enfermagem USP. 2003:37(2):59-71

  1. Nery IS, MONTEIRO, Claudete Ferreira de Souza, LUZ, Maria Helena Barros Araújo et al. Vivencias de Mujeres en Situación de Aborto Espontáneo. Rev. enferm. UERJ. [online]. ene. 2006, vol.14, no.1 [citado 01 Noviembre 2008], p.67-73. Disponivel em Word Wide Web:
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  1. Machado GS. Projeto de Lei sobre aborto em tramitação na câmara dos Deputados. Câmara dos Deputados, Consultoria Legislativa, anexo III. Brasília, 2007.

  1. Instituto de medicina Social (IMS), Ipas. Magnitude no aborto no Brasil: uma análise dos resultados de pesquisa. [S.I. s.n.];2007. Disponível em:

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  1. Nunes M; Aborto, Maternidade e a Dignidade da vida das mulheres. In Cavalcante, Alcilene XD (orgs). Em Defesa da Vida: Aborto e Direitos Humanos. São Paulo: Católicas pelo Direito de Decidir, 2006, pp 66-74. Disponível na world wide web: http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/secretarias/participacao_parceria/coordenadorias/mulher/arquivos/GESTORAS_Parte_II.pdf

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10.  Bruner BGB, SuddarthTratado de enfermagem Médico Cirúrgica. São Paulo.. Guanabara Koogan; 2005. Pag 298 -303

11.  Menegoci JC, Andrade AV, Moderna MAB, Lian TCondutas nas urgências em ginecologia – Parte 4 Urgências Relacionadas à prenhes inicial. Ver. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v,9, nº 4, 2007, p.p 26-30. Disponível na world wide web: http://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/451/377>

12.  Caetano MR, Couto E, Barini R, et  al. Fatores associados ao aborto espontâneo.Revista Ciência Médica. Campinas, 2006: 15(1):47-53

13.  Alve C, Veiga S, Toralles MBP, Lopes ACV, O papel do complexo principal de histocompatibilidade na fisiologia da gravidez e na patogênese de complicações obstétrics. Ver. Brás. Saúde Materni. Infantil., Recife, 7 (4), pp 357-363, 2007. Disponível em :
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14.  Mariutti MG, Almeida Am, Panobianco MS. O cuidado de enfermagem na visão em mulheres em situação de abortamento.Rev Latino-am Enfermagem 2007 janeiro-fevereiro; 15(1). Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rlae/v15n1/pt_v15n1a04.pdf. Acessando em 29 de setembro de 2008.

Contactos de risco

O contacto íntimo pode abrir a porta a uma das várias doenças sexualmente transmissíveis. O risco aumenta quando se têm parceiros múltiplos e quando não se pratica sexo seguro. E tanto homens como mulheres são vulneráveis.

Qualquer pessoa pode contrair uma doença sexualmente transmissível (DST) a partir do momento em que tem actividade sexual. E o risco está presente independentemente do tipo de sexo que se pratica – vaginal, oral, anal – e para algumas para algumas delas mesmo através do contacto íntimo pele a pele. Mas é um risco menor quando se pratica sexo seguro, o que significa usar preservativo em todas as relações sexuais e, igualmente importante, usá-lo de forma correcta. Contudo, o preservativo não é 100% eficaz, sendo que a segurança total advém apenas de não haver contacto. Ora, no final da adolescência e na idade adulta, este é um comportamento altamente improvável, até porque a sexualidade é inerente à nossa existência. É, pois, para ser vivida. Mas há que vivê-la de uma forma responsável, o que passa pela adopção de práticas sexuais seguras e pela informação. Conhecer as principais DST e respectivos sintomas é uma forma de prevenção:

Clamídia
A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível, causada por uma bactéria. Uma a três semanas após a exposição podem começar a declarar-se os sintomas mas, com frequência, são ligeiros ou ausentes e portanto difíceis de detectar. Quando existem, entre eles incluem-se descarga vaginal ou peniana, ardor ao urinar. Quando a infecção se dissemina às trompas, pode ocorrer dor na região inferior do abdómen, dor durante o acto sexual (para as mulheres). Algumas destas manifestações são tão ligeiras que podem passar despercebidas mas, pode originar complicações com danos irreversíveis. As infecções anais podem dar dores rectais, descarga e por vezes hemorragia. Pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto vaginal.

Gonorreia
É também uma infecção bacteriana disseminada através do contacto com pénis, vagina, anos ou boca, com os primeiros sintomas a surgirem dois a dez dias após o contágio, podendo estender-se por mais tempo. No entanto, é possível estar infectado durante meses sem que os sintomas se declarem, o que aumenta o risco de contagiar o parceiro sexual. São sintomas de gonorreia, entre outros, descarga vaginal ou peniana espessa ou com sangue, dor ao ardor ao urinar, micção mais frequente. Pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto vaginal com repercussões graves para a criança.

Hepatite B
O fígado é a principal vítima desta infecção causada por um vírus 50 a 100 vezes mais contagioso do que o da sida. Transmite-se através do contacto com fluidos corporais (nomeadamente sangue e secreções genitais) de uma pessoa infectada. Não é só uma doença sexualmente transmissível, dado que a partilha de agulhas, o contacto com sangue, a partilha de laminas de barbear e escovas de dentes da pessoa infecada, transmite a doença.
O período entre a infecção e o aparecimento dos primeiros sintomas, quando existem, oscila entre seis semanas a seis meses.
Os sintomas que são de recuperação lenta, incluem fadiga grave, perda de apetite, náuseas e vómitos, dor ou desconforto abdominal, febre, urina escura, icterícia, dor nas articulações.
A infecção pelo vírus da hepatite B pode tornar-se crónica, sendo uma das causas de cancro de fígado. Pode ser transmitida d mãe para filho durante o parto vaginal. A vacinação é a melhor arma.

Herpes genital
Com um elevado grau de infeccciosodade, é causada pelo vírus herpes simplex que penetra no organismo através de pequenas lesões na pele ou nas mucosas. O vírus fica como que adormecido, de tal forma que muitas pessoas têm herpes sem saber e vão tendo surtos ao longo do tempo. Cerca de duas semanas após a transmissão do vírus pode haver um episódio geralmente mais grave do que os seguintes. Manifesta-se através de pequenas vesículas (bolhas) ou úlceras vermelhas na região genial e/ou anal, bem como dor quer próximos dos genitais, quer na face interna das coxas. Podem ainda ocorrer sintomas tipo gripe: febre e dores musculares. Este episódio pode durar até três semanas. Pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez e parto vaginal.

Verrugas genitais
São causadas pelo vírus do papiloma humano, o mesmo que é responsável pelo cancro do colo do útero. A infecção dá origem à formação de verrugas, acinzentadas ou da cor da carne, na região genital; podem surgir isoladamente ou agrupadas como se fossem uma couve-flor. Além de desconforto e dor as verrugas podem sangrar no acto sexual. Nas mulheres crescem na vulva, nas paredes da vagina, no espaço entre a vagina e o anos e no colo do útero. Nos homens, surgem ao longo do pénis e no ânus. Mas também podem irromper na boca ou garganta de uma pessoa que tenha praticado sexo oral com outra infectada. Mas os vírus do papiloma humano que não causam verrugas não dão geralmente sintomas.

HIV/Sida
O vírus da imunodeficiência humana, que causa a sida, interfere com a capacidade de o organismo combater os agentes infecciosos, o que abre caminho à doença. Quando a pessoa é infectada, não desenvolve imediato sintomas, sendo que os primeiros incluem febre, dores de cabeça, fadiga, inchaço das glândulas linfáticas e erupção cutânea. São sintomas que, geralmente, desaparecem ao fim de uma semana a um mês, podendo ser confundidos com outra infecção vírica. Durante este período, a possiblidade de contagiar outras pessoas é muito elevada. À medida que o vírus se vai multiplicando e destruindo células do sistema imunitário, surgem sintomas: diarreia, perda de peso, tosse e dificuldade em respirar. Na fase mais tardia da infecção por HIV a fadiga torna-se persistente e sem razão, surgem suores nocturnos, tremores e febre elevada por várias semanas, as dores de cabeça são persistentes e a diarreia crónica. Os nódulos linfáticos continuam inchados.

Sífilis
Trata-se de uma infecção bacteriana que afecta os genitais, a pele e as membranas mucosas, mas que pode estender-se a outras zonas do corpo, como cérebro e o coração. Os sintomas desenvolvem-se em quatro fases. A primária acontece entre dez dias a três meses após a exposição: na zona do corpo que infectada surge uma pequena úlcera vermelha e indolor e os nódulos linfáticos incham. Estes sintomas desaparecem sem tratamento, mas podem reaparecer. Dois a dez dias mais tarde, entra-se na fase secundária: vermelhidão e úlceras do tamanho de uma moeda, vermelhas ou acastanhadas, espalham-se pelo corpo incluindo nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Há febre, fadiga e dor, sendo que os sintomas podem cessar ao fim de umas semanas ou repetir-se durante todo o ano. Na fase latente, não há sintomas. Podem não voltar ou evoluir para a fase terciária se não tiver havido tratamento. A bactéria causadora da sífilis pode espalhar-se e causar danos em órgãos internos, nomeadamente a nível neurológico e cardiovascular, podendo existir lesões nos olhos, fígado, ossos, articulações.
Em forma mais avançadas de doença pode existir dificuldades na coordenação muscular, paralisia, cegueira e demência. Pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez com repercussões graves para a criança.

Limitar o risco
As doenças sexualmente transmissíveis não são completamente evitáveis, estando o risco presente desde que haja contactos sexuais. Porém, é possível minimizar a possibilidade de ser contagiado e de contagiar os outros. A prática de sexo seguro é a melhor forma de prevenção. O preservativo é eficaz, mas não completamente, dado que permanece o contacto pele a pele na região externa dos genitais: contudo, deve ser usada correctamente, em cada relação sexual.
A existência de um parceiro único também contribui para diminuir o risco: e a ralação deve ser baseada na responsabilidade, o que passa pelo conhecimento recíproco sobre a saúde sexual e pela adopção d comportamentos seguros caso um dos membros do casal já tenha tinha uma destas doenças ou esteja a ser tratado.
A informação é uma importante arma de prevenção. Pode não ser fácil abordar estes temas como o parceiro, mas o constrangimento é rapidamente superado pela tranquilização e pela segurança.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Estrias na gravidez é comum

As mulheres grávidas temem sempre um problema desagradável durante todo o período de gestação, as estrias. Elas costumam aparecer principalmente na segunda metade da gravidez conforme a mulher vai ganhando peso. É nessa hora que a futura mamãe começa a passar por um processo onde a superfície da pele estica e pequenas rupturas ocorrem nas mais camadas mais profundas, o que acarreta numa alteração do colágeno. Desta forma a pele ganha maior elasticidade e aí começa a dor de cabeça. A busca por um tratamento de estrias pode ajudar a amenizar o problema.
 Estrias na gravidez é algo que afeta entre 50 e 90% das gestantes, um índice considerado muito alto entre os especialistas no assunto. Elas se desenvolvem já na primeira gravidez na maiorias das mulheres, e costumam aparecer de forma mais notável numa segunda vez.
 Apesar de a causa das estrias na gravidez ainda não ser conhecida com precisão, podemos dizer que está relacionada com as mudanças que ocorrem na pele durante este período. Há uma alteração na força, na elasticidade das fibras elásticas e de colágeno da pele. É um processo conhecido como estrias por distensão, que acaba se associando ao estiramento excessivo da pele, com aumento de sua tensão.
 Em relação a primeira gestação, há três fatores considerados de risco que podem ser vitais no desenvolvimento de estrias severas: o primeiro é a gravidez na adolescência, pois as mulheres bem jovens possuem peles mais frágeis e mais propensas à ruptura. A segunda é o grande aumento repentino de peso, principalmente quando esse aumento ultrapassa a casa dos 15kg. E por ultimo quando o recém-nascido possui peso elevado.
 O melhor remédio contra as estrias continua sendo a prevenção, nos cuidados diários com a saúde, e na busca de maiores informações. Muitas mães, principalmente as jovens, procuram por tratamentos após a gravidez na busca de soluções e principalmente buscando ter novamente o corpo que tinham antes. Esses procedimentos na verdade costumam ser dolorosos, caros, e na com poucos resultados. É preciso a consciência que não é possível ainda eliminar o problema totalmente, e que o máximo que se pode fazer é ameniza-lo. Mas lembre-se, o auxilio médico é sempre fundamental para poder realmente ocorrer resultados positivos e não agravar o problema. Responsabilidade acima de tudo. 

Costas sem dor na gravidez

As dores nas costas são frequentes durante a gravidez. À medida que a gravidez avança o peso vai aumentando e, ao mesmo tempo que o útero cresce, o centro de gravidade desloca-se para a frente: a tendência é para a grávida ajustar a postura e o modo como se movimenta, para compensar o desequilíbrio.
As costas acabaram, pois, por ser obrigadas a um esforço adicional. Apesar de normais, as dores nas cotas durante a gravidez são desconfortáveis.
Pode ser necessário fazer alguns ajustes de posição corporal: sente-se com os pés ligeiramente elevados, evite cruzar as pernas, mude de posição com frequência.
E porque estas dores podem impedir o repouso nocturno, o melhor é procurar uma posição confortável: durma de lado com um ou ambos os joelhos flectidos e coloque uma almofada sob a barriga ou entre os joelhos. Evite também movimentos súbitos.
A grávida sente-se pesada, são frequentes as dores nas costas, a respiração parece tornar-se mais difícil, pela pressão do feto no diafragma e caixa torácica. Esta pressão diminui a partir do momento em que a cabeça do feto se encaixa na bacia. A partir daí, ela pressionará a bexiga aumentando a frequência urinária. O sono também pode estar dificultado e ser interrompido. É aconselhável deitar-se de lado ou recostada. A retenção de líquidos é normal e os tornozelos e pernas poderão ficar edemaciados, principalmente em dias quentes. São frequentes as queixas de caimbras. Uma linha mais escura que o tom da pele, partindo do umbigo para baixo, pode aparecer bem como manchas mais escuras na face o chamado cloasma. Estas alterações de pigmentação tendem a intensificar-se com a exposição solar e normalmente regridem após o parto. É também no último trimestre que podem surgir estrias, com uma tonalidade rosa durante a gravidez e que após o parto diminuem de tamanho e tornam-se brancas.
É frequente a presença de colostro, o primeiro leite rico em proteínas.
Começam a sentir-se as primeiras contracções, de início indolores e raras e nas últimas semanas mais frequentes e dolorosas. Estas são contracções de preparação do colo do útero e não indicam necessariamente trabalho de parto. Nas últimas semanas é natural sentir-se mais cansada e ansiosa para que a gravidez termine.